sábado, 27 de dezembro de 2008

Um chinelo de grama?!


Uma fabricante de rosquinhas a Krispy Kreme, encontrou uma nova forma de ter visibilidade da grande imprensa (incluindo a mídia internacional) desenvolveu um chinelo como campanha promocional no último verão europeu e garante que a grama vive até quatro meses, se regada e cuidada adequadamente.

Mídia espontânea, publicidade gratis incluindo as mídias sociais (como este blog) e muita curiosidade em torno do gadget. Se ela vendeu mais rosquinhas com a peça ainda não sabemos, mas certamente foi uma tremenda ação institucional.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Anuncio comestível para MTV


Deu no Clube de Criação de São Paulo, o primeiro anúncio comestível foi criado para a MTV, veja o link abaixo:

http://www.ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=34208

domingo, 31 de agosto de 2008

Luz digital reinventa conceito de iluminação


LEDs ameaçam transformar a lâmpada comum em peça de museu

Por Mariana Barbosa para o Estadão

As luzinhas vermelhas de "stand by" dos aparelhos eletrônicos, também conhecidas como LEDs (sigla em inglês para diodos emissores de luz) estão evoluindo tão rapidamente que ameaçam transformar as lâmpadas incandescentes em peça de museu, ao lado dos gramofones e TVs em branco e preto.

Inventados na década de 60, os LEDs economizam até 90% de energia em relação à lâmpada comum, não emitem calor e podem durar 20 a 30 vezes mais. Já bastante usados em aparelhos eletrônicos, lanternas de automóveis, semáforos e fachadas comerciais, os LEDs ganham espaço na iluminação pública e de interiores.

Esse mercado movimenta US$ 5 bilhões no mundo e a previsão é de que até 2012 atinja US$ 11,4 bilhões.

A "luz digital" permite que a Torre Eiffel, o Big Ben ou a Ópera de Sidney fiquem iluminados a noite inteira sem grandes gastos de energia ou maiores impactos ambientais. Por aqui, os melhores exemplos são a Sala São Paulo e a Ponte Estaiada. Mas a grande amostra das potencialidades da tecnologia, patrocinada pela Philips, foi o Cubo D?Água nas Olimpíadas de Pequim. Com o uso de LEDs, o centro aquático foi transformado em um gigante painel eletrônico, emitindo um espetáculo de cores, luzes e formas.

"Estamos vivendo o momento mais excitante desde a invenção da lâmpada", afirmou ao Estado o presidente mundial da Philips Lighting, Rudy Provoost. Divisão de iluminação do grupo holandês, a Philips Lighting fatura 7 bilhões, ou 25% das receitas do grupo. "O LED é a digitalização da luz. Permite iluminar qualquer superfície e, como um chip, você pode adicionar conteúdo", disse.

Nos últimos dois anos, a Philips investiu US$ 10 bilhões em aquisições, sendo que 40% disso foi para aquisições de oito empresas de ponta na área de LEDs. "Isso dá uma dimensão da importância do negócio para nós", afirmou Provoost. A mais importante das aquisições foi a da Genlyte, nos EUA, por US$ 2,7 bilhões. Com a compra, a divisão de iluminação da Philips ultrapassou a da GE nos EUA.

Apesar de ter inventado a lâmpada elétrica no século 19 e o LED vermelho do sinal de "stand by", nos anos 60, a GE ficou muito tempo sem explorar esse mercado, só retornando em meados da década.

Hoje a GE Lumination fatura cerca de US$ 4 bilhões e, na parte dos LEDs, está focada em três áreas industriais: semáforos, refrigeração (iluminação de gôndolas de refrigeração de supermercado) e comunicação visual (substituindo Neons em fachadas comerciais).

"Nosso foco sempre foi mais na economia e ganhos para o cliente do que no embelezamento", disse o gerente comercial da GE Consumer & Industrial do Brasil, Rodrigo Elias. Hoje 3% do faturamento da GE Brasil vem de iluminação, mas a popularização dos LEDs deverá elevar essa participação para 12% em três anos. "Devemos introduzir produtos para iluminação pública a partir de 2010."

O preço da nova tecnologia ainda é um inibidor, mas fabricantes como Philips e GE se encarregam dos cálculos a respeito do retorno dos investimentos. Estima-se que 20% da energia consumida no mundo seja destinada à iluminação. Com a popularização do LED, esse consumo pode ser reduzido à metade.

A Philips já colocou no mercado um LED em formato de lâmpada convencional, ainda não disponível no Brasil. Entretanto, devido ao custo, a popularização do produto não deve acontecer antes de 2015 ou 2020, segundo a GE.

A partir de luzinhas vermelhas, verdes e azuis, o LED permite colorir ambientes em inúmeras cores. Mas a luz branca ainda não é capaz de reproduzir fielmente o tom da luz incandescente ou de uma lâmpada halógena. "As pequenas potências dos LEDs ainda limitam o seu uso em áreas internas e os LEDs brancos de tonalidade amarelada, similares às lâmpadas incandescentes, ainda são menos eficientes e caros", disse o arquiteto Carlos Fortes, do escritório de iluminação Franco & Fortes Lighting Design.

É apenas uma questão de tempo. Enquanto a lâmpada incandescente praticamente não evoluiu desde sua invenção por Thomas Edson em 1879, o LED tem dobrado sua eficiência e potência a cada 36 meses.

SANTA IFIGÊNIA

Nas lojas da Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, já é possível encontrar muitos produtos feitos de LED, como os cordões de LED. Entretanto, a falta de normas estabelecendo padrões de eficiência e potência pode confundir o consumidor. "Produtos de qualidade discutível estão invadindo o mercado", afirma o luminotécnico Plínio Godoy, da Luz Urbana Engenharia.

NÚMEROS

90% é o quanto os
LEDs economizam de energia em comparação às lâmpadas comuns

US$ 5 bilhões
é quanto o mercado de LEDs movimenta

US$ 11,4 bilhões
é a estimativa de faturamento até 2012

US$ 4 bilhões
é o faturamento da GE Lumination na parte de LEDs

domingo, 3 de agosto de 2008

Pequena companhia japonesa lança fones de ouvido que utilizam os ossos do crânio para transmitir o som e funcionam debaixo d'água



O "Audio Bone Aqua" é colocado nas orelhas e transmitem diretamente para o crânio as vibrações geradas pela música. Este sinal se propaga assim para o ouvido interno, sem que o tímpano entre em ação.

Morito espera vender 30.000 "Audio Bone Aqua" por ano no Japão.

http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/afp/2008/07/25/ult3948u25.jhtm

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Taipei - cenas da cidade - por Nancy Chang

Faixa de motos em avenida
Escultura em praça
Avenida perto do 101. O guindaste no meio é da construção de mais linhas de metrô.
Loja de móveis
Prédio de Taipei

Teleférico em Taipei. Por Nancy Chang


(clique nas imagens para ampliar)
Hoje fui para um lugar chamado Maokong, nos limites da cidade de Taipei, perto do zoológico. Ouvi por muito tempo os taiwaneses falando de como lá é legal, como e bonito, etc. Fui lá conferir. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, pois são apenas algumas montanhas baixas com um teleférico para 8 pessoas passando entre elas. O passeio da base até o topo dura cerca de 30 minutos, e dentro deste teleférico, muito muito calor. O interessante é que a entrada pode ser pago com o cartão Easy card, que é o mesmo cartão que se usa no metrô, ônibus e alguns estacionamentos do governo. A viagem custa 50 NTD (new taiwan dollar), aproximadamente R$2,60. Subindo lá em cima, há apenas alguns lugares pra comer.

http://www.trtc.com.tw/e/

Ah, e pra variar, na base do Maokong também haviam vários restaurantes, entre eles um Mcdonald’s quase todo de vidro. Quem disse que todos os Mcdonald’s são iguais?

Livraria Eslite 24hs

Livraria Eslite ao fundo, com 6 andares de livros, funciona 24hs. China por Nancy Chang.

Lembra o Blade Runner?! Nancy Chang na China

Clique para ver as imagens em tamanho ampliado.

domingo, 20 de julho de 2008

Barraquinhas e feira




1. Barraca de feirinha em Keelung

2. Curiosos vendo demonstração de pano mágico que limpa tudo e segundo o vendedor dura 10 anos.

3. Barraquinha de sutiãs na feirinha de Keelung

4. Vendedor demonstrando brinquedo que voa de verdade

5. Feirinha. Placa e pessoas para todos os lados.

Por nossa correspondente em Taipei, Nancy Chang.

As pontes em Taipei são anti-terremotos

Por Nancy Chang

"Taipei é uma cidade cheia de shoppings, uma das maiores diversões dos taiwaneses é comprar. É só sair de casa que se vê um moonte de coisas pra comprar, por todos os lados.

Aqui a vida noturna é muito mais agitada do que a diurna. As lojas abrem às 11 e muitas vezes só fecham lá pra 23, meia noite. Muitas pessoas aqui comem ao longo do dia pelo menos 4 refeições: café da manhã, almoço (que pode ser a partir das 10:30), janta (a partir das 17hs já tem gente comendo) e ceia. Os jovens estudantes quando estão de férias, dormem o dia todo ficam a noite toda na rua. As feirinhas noturnas são um capítulo à parte, lá se pode comer, brincar e comprar. Tem desde besteirinhas, tênis de marca, cachorro até comidas bizarras. Os vendedores tentam atrair a freguesia pelo grito ou pela curiosidade. E como chinês e curioso!! Na maioria das feirinhas impera a bagunça organizada. As cores são de encher os olhos, e em alguns momentos nos fazem lembrar os camelôs da 25 de março. Cópia ou mera coincidência??

Quanto à comida... Bom, pode-se comer em pé, andando, sentado... As mesas são na rua mesmo. A primeira impressão que se passa é que as barraquinhas não são lá muito higiênicas (e não são mesmo), mas depois se acostuma. A comida realmente é muito boa, e muuito barata. Cada barraquinha tem sua especialidade. Costuma-se comer um pouco em cada lugar. Dá pra encher a barriga a partir de 2 dólares, que é o preço de muitos pratos grandes ou 2 pequenos.

O transporte coletivo na cidade é muito eficiente, sendo que o sistema de metrô é interligado com o do ônibus. Normalmente a espera por um ônibus não dura mais do que 10 minutos. Além disso, a cada 500 metros ou menos existe um ponto de ônibus. E para saber como ir e qual ônibus pegar, basta saber ler chinês e olhar na placa o intinerário dos ônibus, procurando o nome do ponto que quer chegar. Aqui muitas pessoas utilizam scooters pra ir de um local para o outro, mas nada de malabarismos como os nossos motoboys, e as pessoas que andam de moto têm idade variada entre 18 a 80 anos. O bom de usar moto/scooter é a facilidade de estacionar nas ruas, e a rapidez com que se chega à qualquer lugar. Nos semáforos entre as faixas de pedestre e a faixa de carros, existe uma faixa que é exclusiva para motos, estas saem antes quando o semáforo abre, evitando acidentes.

Descobri hoje que as pontes aqui em Taipei são anti terremoto! Estruturas reforçadas e flexíveis."

Cliques pela cidade por Nancy Chang

"Estou tendo dificuldades para acostumar com o fuso horário, depois de 36 horas de viagem até aqui, Taiwan está 11 horas à frente do Brasil. Pra piorar, calor de 35 graus e muita umidade.
Aqui em Taipei os estabelecimentos comerciais fecham e abrem em piscar de olhos. Às vezes em menos de 3 meses!! Pior é que os investimentos não são lá pequenos. Taiwaneses adoooram uma novidade.

Fui ontem em um bairro novo em desenvolvimento, que há 3 anos era considerado fora de Taipei, mas hoje já é um “anexo” da cidade, só precisando atravessar a ponte. Algo como Manhattan e New Jersey. Os apartamentos lá têm vista pro rio, piscina, porteiro (algo não muito comum aqui devido aos salários altos) e garagem (coisa rara também pelos preços altíssimos dos terrenos).

Vi lá algumas coisas bem estranhas, como um motel construído ao lado de um templo?! Porém, o que hoje é um motel, amanhã pode muito bem ser um restaurante. Hehe Só o templo que é mais difícil de mudar.

Nesse mesmo bairro havia um restaurante novo de comida contemporânea criado por uma taiwanesa, com formas baseadas nos trabalhos de Gaudí.

A cidade tem muita influência do Japão, pela proximidade e também pela história de colonização. Pra todos os lugares que se olha tem placas de comercial e luminosos."